Casos de síndrome respiratória aguda grave disparam no Brasil

  • 16/06/2025
(Foto: Reprodução)
Belo Horizonte é uma das 17 capitais onde a situação é preocupante e com tendência de crescimento dos casos. Casos de síndrome respiratória aguda grave disparam nos primeiros meses de 2025 Os casos notificados de síndrome respiratória aguda grave dispararam no Brasil. O cenário é de alerta. O mais recente boletim InfoGripe, da Fiocruz, mostra que a situação nos cinco primeiros meses de 2025 é pior do que na mesma época de 2024 e de 2023, e que os casos quase dobraram em maio em relação a maio de 2024. Em 21 estados, a incidência de síndrome respiratória aguda grave está em nível de alerta, risco ou alto risco. Na casa da auxiliar administrativa Elianda Martins, a gripe pegou todos os seis moradores, incluindo um bebê: “O meu filho mais velho, de 14 anos, tem bronquite asmática alérgica. Então, assim, esse período para ele é muito complicado”, afirma. Belo Horizonte é uma das 17 capitais onde a situação também é preocupante e com tendência de crescimento dos casos. Por lá, só na primeira semana de junho houve um aumento de 82% nos pedidos de internação por doenças respiratórias em relação ao mesmo período de 2024. “Um fator que pode estar contribuindo com certeza é a baixa procura pela vacinação contra o vírus da influenza, que tem hospitalizado aí praticamente todas as faixas etárias”, diz Tatiana Portella, pesquisadora do InfoGripe/Fiocruz. Casos de síndrome respiratória aguda grave disparam no Brasil Jornal Nacional/ Reprodução A cobertura vacinal entre os grupos prioritários – formado por pessoas acima dos 60 anos, crianças e gestantes – não atingiu nem 40%. A meta do Ministério da Saúde é de 90%. Uma vulnerabilidade que pode trazer consequências graves, segundo o infectologista Carlos Starling: “As pessoas desenvolvem dificuldade respiratória e vão precisar de assistência hospitalar e, com muita frequência, terapia intensiva. E, mesmo assim, algumas acabam não sobrevivendo em função da característica e da gravidade que essas doenças podem atingir”, afirma. O Ministério da Saúde diz que vem reforçando as estratégias junto aos estados e municípios para aumentar o índice de cobertura. “A vacina está disponível no Sistema Único de Saúde. Ninguém tem que pagar nada por ela, não precisa ir a uma clínica particular. Procura uma unidade básica próxima da sua casa, mas procure, principalmente se você for desses grupos prioritários”, diz Mariângela Simão, secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. E os especialistas lembram de cuidados simples: “Máscaras ajudam, principalmente para as pessoas que são mais vulneráveis e que tenham necessariamente de estar em ambientes fechados e aglomerados", diz o infectologista Carlos Starling. LEIA TAMBÉM Casos de síndrome respiratória aguda grave estão em alta em mais de 20 estados pelo país Gripe ou Srag? Saiba diferenciar sintomas de resfriado e síndrome respiratória em crianças

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/06/16/casos-de-sindrome-respiratoria-aguda-grave-disparam-no-brasil.ghtml


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